SANTOS EMPATA COM BAHIA EM CASA E CAIXINHA LAMENTA O RESULTADO

O técnico Pedro Caixinha lamentou o empate do Santos por 2 a 2 com o Bahia, na noite deste domingo, na Vila Belmiro, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
Vaiado, xingado e chamado de "burro" por torcedores durante o jogo, Caixinha, pressionado, afirmou em entrevista coletiva que não se abala com as críticas e mantém a confiança no seu trabalho.
"A torcida é sempre soberana. Para apoiar, para entender o momento do clube e o que estamos buscando daqui para frente. E ela também é soberana para vaiar. Prefiro que vaiem a mim do que aos meus jogadores. Não tenho problema com essa pressão. Isso não vai me fazer tomar decisões nas quais não acredito, do primeiro ao último dia", disse Caixinha.
"Quando as coisas não saem como esperado, sempre tentam encontrar culpados, mas estou sempre presente. Eles vão procurar culpados e cabe a mim defender os jogadores. Isso vou fazer sempre, para que possam dar a resposta dentro de campo. Não ganhamos, mas a forma como jogamos é um sinal de que vamos ser fortes neste Brasileirão", completou o treinador.
Caixinha minimizou a pressão das redes sociais e focou na preparação da equipe para cada jogo. Ele destacou o bom comportamento de seus jogadores na partida contra o Bahia.
"Não vejo redes sociais. Apenas analisamos o jogo anterior e preparamos o seguinte. Jogamos melhor do que contra o Vasco, mas depois desligamos um pouco. Hoje, vi uma equipe com o comportamento que trabalhamos durante toda a semana", afirmou.
O treinador também fez uma análise das atuações individuais de seus atletas. Ele destacou que Barreal, que foi bem na partida anterior, não teve o mesmo desempenho neste jogo, faltando presença na área, principalmente contra uma defesa forte do Bahia. Sobre o desempenho de Guilherme, Caixinha o defendeu, minimizando a oscilação e lembrando as qualidades do jogador.
"Mais uma vez, defendo o Guilherme. Ele foi o artilheiro do Paulistão e sei que vai voltar ao seu melhor nível. Isso é apenas a segunda rodada, e estamos falando de um jogador que tem grande entrega ao jogo. Eu acredito muito nele", disse Caixinha.
Por fim, o técnico explicou sua decisão de começar a partida sem Soteldo entre os titulares, destacando a importância de ter boas opções no banco para mudar o jogo.
"Soteldo é muito importante, mas não pode haver essa ideia de que um jogador é mais importante que o outro. Hoje, entendemos que ele não deveria começar o jogo, e os jogadores que estavam no banco, como Soteldo e Thaciano, entraram bem. Isso é o mais importante: ter opções para mudar a partida", concluiu o treinador.
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