CRISE EM PRETO E BRANCO: POLÍTICA, PAIXÃO E SOBREVIVÊNCIA

Esta semana em suas redes sociais o jornalista Ivan Moré fez uma análise sobre o momento financeiro do Corinthians. A crise financeira que assola o Corinthians ganhou novos capítulos nos últimos dias, mas também abriu espaço para reflexões e propostas de reconstrução. Em meio ao caos administrativo e à pressão da torcida, o jornalista Ivan Moré tem se destacado com análises contundentes sobre os caminhos possíveis para tirar o clube do buraco. Em suas participações recentes, Moré não apenas criticou a gestão passada e atual, como também sugeriu medidas práticas para reerguer o Timão.

Entre as propostas, ele defende a criação de um gabinete de crise, com profissionais experientes e independentes, que atuem com total transparência. Para Moré, o Corinthians precisa urgentemente recuperar sua credibilidade institucional, o que passa por uma comunicação mais clara com a torcida e o mercado, além de uma auditoria rigorosa nas finanças do clube. Ele também destaca a importância de profissionalizar a gestão do futebol, com metas claras e prestação de contas.

Nesse cenário turbulento, a renovação do contrato com a Nike surge como um raro alívio. A fornecedora americana estendeu sua parceria com o clube por mais 10 anos, garantindo uma fonte estável de receita e reforçando a imagem do Corinthians no mercado internacional. A negociação, que contou com sondagens da Adidas, foi vista como uma vitória nos bastidores e pode ser um ponto de partida para a reconstrução da marca alvinegra.

Por outro lado, o clube enfrenta uma dor de cabeça com Memphis Depay, que notificou o Corinthians por uma dívida de R$ 6,1 milhões, referente a premiações e direitos de imagem. O atacante holandês, um dos principais nomes do elenco, ameaça não se reapresentar caso o valor não seja quitado. A diretoria alega desconhecimento da cobrança anterior, mas a situação expõe mais uma vez a fragilidade da gestão financeira.

Para Ivan Moré, episódios como esse mostram que o Corinthians precisa de uma mudança estrutural profunda, que vá além da troca de nomes no comando. Ele alerta que, sem uma mobilização real da torcida e uma reforma no estatuto, o clube corre o risco de repetir trajetórias trágicas de outros gigantes do futebol brasileiro.

Enquanto a bola rola e os protestos se intensificam, o Corinthians vive um momento decisivo. Entre a pressão das dívidas e a esperança de reconstrução, o futuro do clube depende de escolhas corajosas e, como aponta Moré, de uma transformação que comece de dentro para fora.